A recuperação definitiva de dependentes é um assunto que ainda divide opiniões. Alguns acreditam que é possível, outros não. Mas afinal, dependência química tem cura pelo ponto de vista médico?
Antes de mais nada, é fundamental compreender quais são os fatores relacionados à dependência propriamente dita em cada caso. Alguns dos mais básicos são a frequência com a qual o paciente usa a substância, os aspectos sociais que contribuem para o quadro e o estado de saúde metal e física em que o indivíduo se encontra.
Além disso, também precisamos considerar que a dependência química, incluindo a alcoólica, é uma doença séria, que inclusive aparece na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, a CID. Essa é uma ferramenta constantemente presente no dia a dia de médicos e profissionais da área da saúde do mundo todo.
Tendo esses dois fatores em mente, podemos analisar mais a fundo se a dependência química tem cura ou não. Continue acompanhando!
Como é feito o diagnóstico da dependência química
O primeiro passo para tratar a dependência química é o diagnóstico. Ele deve ser realizado por um médico capacitado, preferencialmente um especialista da área de psiquiatria. Dessa maneira, é possível saber as origens do vício e a estratégia mais efetiva para combatê-lo.
Dentre os critérios observados pelos profissionais da medicina, estão os seguintes sintomas:
- Impulso incontrolável de consumir a substância;
- Aumento da tolerância do organismo, sendo relatada pelo paciente ou entes próximos a necessidade de tomar doses progressivamente maiores para obter os mesmos efeitos de antes;
- Perda do controle sobre o desejo de consumir a substância;
- Efeitos colaterais típicos da Síndrome de Abstinência, como tremores, ansiedade e sudorese quando o paciente fica muito tempo sem alimentar o vício.
E esses são somente exemplos. O ideal é que a entrevista clínica seja o mais completa possível, considerando até mesmo o histórico e a genética familiar.
A dependência química tem cura?
Uma vez realizado o diagnóstico preciso, é importantíssimo contar com o apoio de uma equipe de profissionais que envolvem diferentes áreas. Afinal de contas, assim como a dependência química é uma doença complexa, a abordagem para mantê-la sobre controle também é.
Tendo em vista que parte do vício se dá no âmbito físico e outra parte no âmbito psicossocial, são necessários médicos de clínica geral, psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, educadores físicos, assistentes sociais e terapeutas. A participação de tantas áreas torna a intervenção realmente capaz de ajudar o paciente.
Esse esforço conjunto é a melhor chance que os dependentes têm de recuperação. Pois a resposta mais aceita para a pergunta “dependência química tem cura?” é “não”, infelizmente.
Contudo, embora não tenha cura definitiva, é plenamente possível controlar o vício sem permitir que ele fale mais alto. E isso se faz durante a vida toda, colocando em prática as orientações da equipe multidisciplinar.
Nesse sentido, as clínicas de recuperação e comunidades terapêuticas são as mais completas e eficientes alternativas de tratamento. Nas Clínicas Prime, além da desintoxicação e tratamento ainda são oferecias terapias de manutenção da abstinência. Entre em contato e saiba mais: (11) 99610 2363.