O uso de substâncias entorpecentes é alto e vem aumentando ainda mais nos últimos anos. A cocaína, por exemplo, está entre as drogas ilícitas mais utilizadas no Brasil. Para alertar sobre os perigos dessa prática, hoje veremos as consequências do uso da cocaína em longo prazo.
Também chamada simplesmente como “pó”, a cocaína é derivada de uma planta originária da América do Sul, a coca. Seu efeito estimulante é conhecido há muitas gerações.
É comum, até os dias de hoje, que os visitantes das regiões elevadas da Cordilheira dos Andes recebam uma pequena quantidade das folhas assim que aterrissam nos aeroportos. Os moradores locais oferecem a substância e orientam para que a planta seja mascada por alguns minutos. Isso reduz os efeitos desagradáveis da altitude das montanhas.
Porém, a droga que é consumida a partir da inalação se mostra muito diferente da ingestão de folhas in natura. Para ser transformada em pó, ela passa por processos químicos diversos. São incluídos aditivos na mistura para que ela tenha mais potência e rendimento.
Os materiais usados pelos laboratórios clandestinos tiram a pureza da cocaína e o produto final que chega ao dependente químico é ainda mais prejudicial para a saúde. Já foram detectados até mesmo ingredientes como pó de vidro nas buchas que são vendidas pelos traficantes.
Nesse contexto, as consequências do uso da cocaína em longo prazo não poderiam ser piores. Continue acompanhando e saiba mais sobre elas.
Os malefícios da droga são imensuráveis, não somente pelos seus efeitos na saúde mas também pelo impacto negativo no cotidiano de dependentes químicos e de seus entes queridos. Observe alguns exemplos de consequências do uso da cocaína em longo prazo:
Os problemas cardíacos são comuns entre os viciados em cocaína. Isso acontece porque o pó aumenta a pressão e induz à taquicardia. Esses são efeitos comuns que os usuários sentem juntamente com os picos de energia após cheirarem uma ou mais carreiras.
No longo prazo, a cocaína está relacionada ao desenvolvimento de psicose, delírios e alucinações. Alguns dos usuários perdem parte da noção da realidade e podem apresentar uma postura violenta que coloca as demais pessoas em risco.
Além de prejudicar as vias aéreas e os pulmões, a cocaína também afeta os dentes. Por ser ácido, o pó ajuda a erodir o esmalte que protege a dentição. Comprometer a estética é um dos resultados, mas o pior está no aumento da sensibilidade e na possibilidade de perda dos dentes naturais.
A cocaína vai, pouco a pouco, gerando pequenas lesões cerebrais que comprometem o funcionamento dos neurônios no longo prazo. As consequências são perda de memória, redução da capacidade cognitiva, dificuldade de concentração e morte irreversível de parte das células neurais.
O pó tira o apetite e, com isso, os usuários reduzem a sua energia física e mental. Desnutrição e redução da capacidade do sistema imunológico estão entre os problemas ocasionados por isso.
Se você ou alguém próximo tem problemas com entorpecentes, entre em contato com uma clínica especializada e comece o tratamento o quanto antes.